Sejam Bem-Vindos!!!
Palavras. Castelos deixados como herança, habitados pelos mais sutis pensamentos...
Estes que traduzidos em versos, lemos pra lembrar daquilo que foi escrito para esquecer...
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Oi...
Você está vivo. Esse é o seu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho.
Princesa Inteligente
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
Amar não é uma regra, e sim onde a regra se quebra.
Quando se ama uma mulher, é preciso a safadeza,
a vontade sem pudor, o desejo diabólico, a tara.
Não se conter, não se represar.
A ânsia, a violência e a obsessão são permitidas.
Mas tudo será grosseria se desacompanhada da pureza.
Pureza é autenticidade. Não fingir, não disfarçar,
não dizer o que não está sentindo.
Sexo não é inconseqüência, é conseqüência da gentileza.
Conseqüência de ouvir o sussurro, de ser educado
com o sussurro e permanecer sussurrando.
Perder o pudor, não perder o respeito.
Perder a timidez, não perder o cuidado.
Sexo é pensar, como que não?
E fazer o corpo entender a pronúncia
mais do que compreender a palavra.
Como se não houvesse outra chance de ser feliz.
Não a derradeira chance, e sim a chance.
Uma mulher está sempre iniciando o seu corpo.
Toda a noite é um outro início. (…)
Não se transa com uma mulher pela repetição.
(…)
Amar não é uma regra, e sim onde a regra se quebra.
a vontade sem pudor, o desejo diabólico, a tara.
Não se conter, não se represar.
A ânsia, a violência e a obsessão são permitidas.
Mas tudo será grosseria se desacompanhada da pureza.
Pureza é autenticidade. Não fingir, não disfarçar,
não dizer o que não está sentindo.
Sexo não é inconseqüência, é conseqüência da gentileza.
Conseqüência de ouvir o sussurro, de ser educado
com o sussurro e permanecer sussurrando.
Perder o pudor, não perder o respeito.
Perder a timidez, não perder o cuidado.
Sexo é pensar, como que não?
E fazer o corpo entender a pronúncia
mais do que compreender a palavra.
Como se não houvesse outra chance de ser feliz.
Não a derradeira chance, e sim a chance.
Uma mulher está sempre iniciando o seu corpo.
Toda a noite é um outro início. (…)
Não se transa com uma mulher pela repetição.
(…)
Amar não é uma regra, e sim onde a regra se quebra.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Sílabas Estranhas...
Original é o poeta que se origina a si mesmo que numa sílaba é seta noutro pasmo ou cataclismo
o que se atira ao poema como se fosse um abismo e faz um filho ás palavras na cama do romantismo.
Original é o poeta capaz de escrever um sismo. Original é o poeta de origem clara e comum
que sendo de toda a parte não é de lugar algum. O que gera a própria arte na força de ser só um
por todos a quem a sorte faz devorar um jejum.
Original é o poeta que de todos for só um. Original é o poeta expulso do paraíso por saber compreender o que é o choro e o riso; aquele que desce á rua bebe copos quebra nozes e ferra em quem tem juízo versos brancos e ferozes.
Original é o poeta que é gato de sete vozes. Original é o poeta que chegar ao despudor
de escrever todos os dias como se fizesse amor. Esse que despe a poesia como se fosse uma mulher
e nela emprenha a alegria de ser um homem qualquer.
Ary dos Santos
o que se atira ao poema como se fosse um abismo e faz um filho ás palavras na cama do romantismo.
Original é o poeta capaz de escrever um sismo. Original é o poeta de origem clara e comum
que sendo de toda a parte não é de lugar algum. O que gera a própria arte na força de ser só um
por todos a quem a sorte faz devorar um jejum.
Original é o poeta que de todos for só um. Original é o poeta expulso do paraíso por saber compreender o que é o choro e o riso; aquele que desce á rua bebe copos quebra nozes e ferra em quem tem juízo versos brancos e ferozes.
Original é o poeta que é gato de sete vozes. Original é o poeta que chegar ao despudor
de escrever todos os dias como se fizesse amor. Esse que despe a poesia como se fosse uma mulher
e nela emprenha a alegria de ser um homem qualquer.
Ary dos Santos
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