Bom dia pra quem é de bom dia. Entre lágrimas e sorrisos...
Quatro
Um dia eu fui só
E pensava ser feliz
Não imaginava ser matriz
Do que é o meu melhor
Um dia deixei de ser só
Quando um presente me dei
Tão linda, como eu sonhei
Agora sei o amor de cór
E depois que fui sozinho
Então passei a ser dois
Faltava algo, feijão e arroz
Pedi a Deus então carinho
Foi quando uma flor nasceu
E passamos agora a ser três
E o amor completou-se de vez
Quando minha Lu, Malu concebeu
Mas a minha missão não acabou
Esperávamos novamente outra vida
Já havia carinho só pela barriga
Foi quando num dezembro se notou
Infelizmente quatro não pudemos ser
O quatro, anjo virou, sem despedida
Deixou pranto, dor, enorme ferida
E ele partiu, precisamos entender
Quis o destino que um ano depois
Entre aqueles que acertam e erram
Novamente uma chance nos deram
Mas não há carros na frente dos bois
O amor de maneira simples se prova
E tenho fé que ainda lhe vou somar
Um novo quatro, uma nova vida virá
E a partir de hoje não mais demora
Que seja o que Deus quiser
Que seja o que Ele prouver
Vou estar de pé pra agradecer
Quando enfim meu quatro nascer
Em 30 de Março de 2014
Sejam Bem-Vindos!!!
Palavras. Castelos deixados como herança, habitados pelos mais sutis pensamentos...
Estes que traduzidos em versos, lemos pra lembrar daquilo que foi escrito para esquecer...
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Um samba
Bom dia pra quem é de bom dia.
Hoje se quiser me cheirar, eu deixo
Mas não o faça com delicadeza
Eu quero sentir as ventosas presas
Pelo corpo, pela pele, pela alma
Hoje se quiser me beijar, eu deixo
E também me pode arrancar pedaços
Sentir a língua dando nó, em laços
Deixar-me sem sabor, de pele alva
Hoje se quiser me amar, eu deixo
E só pare quando estiver esgotado
O corpo exaurido, devassado e suado
Ainda com o fel que pudestes provar
Hoje se quiser me matar, eu deixo
Mas por favor não me leve de você
Chegamos aqui, e não vou te perder
Renascendo amanhã para recomeçar
Em 04 de Maio de 2014
Hoje se quiser me cheirar, eu deixo
Mas não o faça com delicadeza
Eu quero sentir as ventosas presas
Pelo corpo, pela pele, pela alma
Hoje se quiser me beijar, eu deixo
E também me pode arrancar pedaços
Sentir a língua dando nó, em laços
Deixar-me sem sabor, de pele alva
Hoje se quiser me amar, eu deixo
E só pare quando estiver esgotado
O corpo exaurido, devassado e suado
Ainda com o fel que pudestes provar
Hoje se quiser me matar, eu deixo
Mas por favor não me leve de você
Chegamos aqui, e não vou te perder
Renascendo amanhã para recomeçar
Em 04 de Maio de 2014
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